O Eco da Graduação
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<p>Nossa revista é uma publicação destinada especialmente à jovens pesquisadores. O objetivo é fornecer um meio para a publicação de trabalhos oriundos de pesquisa de iniciação científica, monografias, dissertações de mestrado e teses de doutorado. Nosso ISSN eletrônico é 2525-6750</p>pt-BRO Eco da Graduação2525-6750Polarização política e economia
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<p>A ideia principal deste artigo é fazer uma análise sobre a relação entre a polarização <br />política e crescimento econômico. A seção 2 tem como objetivo explicar a polarização como <br />fenômeno, demonstrando de que forma ela pode surgir e se manifestar. Além disso, foi realizada <br />uma revisão literária sobre a polarização política americana, que é historicamente uma das mais <br />relevantes no cenário global. A terceira parte é inteiramente dedicada a explicar a polarização <br />no Brasil, também foi utilizada revisão literária e seu foco principal é mostrar a trajetória <br />política e econômica do Brasil e como ela influenciou no surgimento da polarização política <br />que enfrentamos nos dias de hoje. Por fim, na última seção foi feita uma análise sobre a relação <br />da polarização brasileira e sua relação com o desempenho econômico e outras variáveis. As <br />bases de dados para a elaboração do estudo foram retiradas do Eldeman Trust Barometer, The <br />World Bank, Latin American Public Opinion Project (LAPOP Data), V-Dem Institute, World <br />Value Survey, Quaest e Datafolha.</p>Henrique CópioGeovana Lorena Bertussi
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2024-10-112024-10-1191Eleições de 2022 e o tema da violência contra a mulher
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<p>Este texto discute as eleições de 2022, destacando a intensa polarização política, <br />especialmente na corrida presidencial entre Jair Bolsonaro (Partido Liberal -PL) e o expresidente Lula (Partido dos Trabalhadores - PT). A polarização vai além do tradicional embate <br />esquerda-direita e antipetismo, ou seja, inclui diferentes posicionamentos surgidos nas ruas e <br />na internet. No Distrito Federal, as candidatas à Câmara dos Deputados também se alinharam a <br />essas polarizações, destacando-se nas redes sociais. O estudo focou em duas deputadas eleitas, <br />Bia Kicis (PL) e Erika Kokay (PT), que apoiaram os candidatos à presidência de seus <br />respectivos partidos, e utilizou como metodologia a coleta de dados de suas campanhas <br />eleitorais pela rede Instagram, respondendo a perguntas quantitativas e qualitativas conforme <br />formulário anexado ao final deste trabalho. Ambas atuaram de maneira intensiva durante o <br />período eleitoral, defendendo pautas opostas, incluindo a abordagem da violência de gênero. O <br />estudo tem como objetivo mostrar como diferentes candidatas ao cargo de Deputada Federal, <br />com diferentes espectros políticos, mobilizam o tema de violência de gênero em suas<br />campanhas eleitorais e como tal abordagem é importante para a visibilidade da problemática. <br />Para entender essas questões, foram analisados, junto aos dados coletados, materiais que <br />incorporam o conceito de violência de gênero e como ela é aplicada na sociedade, especialmente <br />em um contexto neoconservador proposto pelo governo Bolsonaro em 2022, e as medidas <br />governamentais para reparar esse dano, como políticas públicas, leis etc.</p>Lorena Ferreira Masciano
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2024-10-112024-10-1191A influência do Setor Governamental em Modelos Kaldor-Pasinettianos de Crescimento Econômico e Distribuição de Renda
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<p>O objetivo desse trabalho é apresentar o debate sobre a atuação do agente <br />governamental em teorias Pós-Keynesianas de Crescimento Econômico e Distribuição de <br />Renda, de base Kaldor-Pasinettiana. Com este intuito, foi feita uma revisão bibliográfica para <br />analisar teorias da taxa de lucro de equilíbrio, onde no longo prazo, deve ser igual a taxa de <br />juros, e do profit-share. Inicia-se expondo o modelo básico de Kaldor e Pasinetti e, na <br />sequência, são apresentandos os modelos de Steedman, que introduz o governo e assume o<br />orçamento equilibrado, Fleck e Domenghino que consideram que o governo pode economizar <br />gerando um superávit orçamentário, Dalziel, adiciona a hipótese de fluxos de juros, déficits <br />fiscais monetizados e imposto sobre a compra de bens de capital, Pasinetti, incorpora tributação <br />direta e um imposto sobre o consumo, sob situação de déficit orçamentário em estado <br />estacionário, Denicoló e Matteuzzi, considerando o orçamento desequilibrado, Palley, inclui o <br />endividamento interno e o crescimento da população, além de estender a análise para uma <br />economia monetária, com capital, títulos e preços, e por fim, Araújo, assumindo que governo <br />pode poupar e sem tributação indireta. A hipótese deste trabalho é que o governo pode <br />influenciar na distribuição de renda e no crescimento econômico. Conclui-se que tanto o <br />governo, quando os trabalhadores (embora a importância desta classe não seja consenso) são <br />importantes na determinação das variáveis.</p>Beatriz Estulano VieiraJoao Gabriel de Araujo OliveiraRenato Nozaki Sugahara
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2024-10-112024-10-1191Planejamento Econômico e Industrialização no Brasil
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<p>O artigo discorre brevemente sobre a transição do modelo agrário-exportador para o <br />modelo industrial, destacando a teoria de deterioração dos termos de troca de Prebisch, a política <br />de valorização dos preços de café e a intencionalidade da política industrializante do Governo <br />Vargas (1930-1945). Além disso, apresenta como o surgimento de novos grupos sociais <br />viabilizou a industrialização como forma de organizar o novo núcleo dinâmico da economia <br />brasileira. Por fim, salienta a importância do papel do Estado e do planejamento econômico na <br />consolidação da indústria no Brasil, apresentando a atuação do Conselho Federal de Comércio <br />Exterior (CFCE).</p>Arthur Lima Mendes de Oliveira
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2024-10-112024-10-1191O efeito econômico do Grande Prêmio da Fórmula 1
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<p>O artigo "O efeito econômico do Grande Prêmio da Fórmula 1: Uma análise <br />comparativa entre Brasil e Mônaco em contextos fiscais distintos" tem como motivação <br />investigar o impacto econômico dos eventos esportivos da Fórmula 1 realizados tanto no Brasil <br />como em Mônaco, considerando as diferentes políticas fiscais de cada cidade anfitriã. Nesse <br />sentido, a motivação central reside na crescente importância dos eventos esportivos globais para <br />as economias locais e na forma como regimes fiscais distintos podem amplificar ou limitar esses <br />efeitos. Para alcançar esse objetivo, a metodologia adotada concentra-se na análise documental <br />e segue uma abordagem multidisciplinar, que integra conceitos das Relações Internacionais, da <br />Teoria da Dependência e da Globalização. Com isso, os resultados preliminares indicam que, <br />enquanto o GP do Brasil apresenta maior retorno econômico em setores como turismo e <br />infraestrutura, Mônaco se beneficia de maneira mais estratégica em função de seu status de <br />paraíso fiscal, atraindo capital estrangeiro em escala distinta.</p>Jamile BritoBarbara PenidoFernanda Pinto de Souza Matos
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2024-10-112024-10-1191